Festa Junina promove inclusão infanto juvenil no Caps IJ de Imperatriz
 Neste sábado, 30 de junho, foi realizada com muito sucesso no Complexo de Saúde do Parque Anhanguera, a já tradicional Festa Junina do CAPS IJ. É mais uma ação coordenada por Dilcinei Gonçalves Barros e é parte do calendário festivo do CAPS IJ. A festa foi completa. Quadrilha, comidas típicas, barraca de pescaria e tudo mais que uma festa junina tem direito. Muita animação. Toda a equipe multi-profissional que atende às crianças e suas famílias estiveram presentes ao evento.
“Nós realizamos estas atividades festivas para lembrar com mais ênfase as datas comemorativas. Além disso, é uma forma de inclusão das crianças, que algumas vezes, por causa dos transtornos, não têm oportunidade de participar na escola ou na comunidade. Geralmente, elas acabam sendo um pouco discriminadas e assim, nós aproveitamos essas ocasiões para estar incluindo essas crianças nessas atividades”, disse a coordenadora Dilcinei Barros.

Atendimento terapêutico providencial no CAPS IJ

O Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil atende crianças e adolescentes de 0 a 23 anos com transtornos mentais, neuroses, psicoses, etc. Dessa forma eles recebem atendimento multi-profissional de psicólogos, psico-pedagogos e psiquiatras. É uma instituição que atende à criança e a família, dando esse suporte terapêutico diariamente. Dependendo do caso, a criança recebe um atendimento intensivo ou semi intensivo.
Diariamente são atendidas no CAPS IJ, em média, cerca de 200 crianças, passando pelo atendimento multi-profissional. O CAPS IJ recebe crianças de Imperatriz e de toda a região tocantina circunvizinha. Este CAPS é referência em toda a região, sendo o único com este tipo de atendimento.
As crianças que chegam no CAPS IJ não passam por um agendamento. Elas são atendidas no mesmo dia, recebendo o primeiro atendimento. O procedimento é feito pela equipe multi-profissional e dependendo da hipótese do diagnóstico, elas são encaminhadas para os profissionais que podem dar o suporte e atendimento terapêutico àquela criança. Dependendo da patologia, as crianças são encaminhadas para psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, etc. O atendimento é feito nas oficinas terapêuticas, atendimentos individuais e em grupo.
Dependendo da patologia, as crianças recebem atendimento durante um mês, um ano, dois anos e outras que precisam de atendimento intensivamente por um longo tempo e só recebem alta após avaliação da equipe junto com a família e definem se a criança está apta para receber a liberação.
Atividades externas, passeios, comemorativas, brinquedoteca, almoço, lanche, inclusive para as que vem de outras cidades, são itens do tratmento. As crianças podem passar o horário integral dentro do CAPS, recebendo atendimento psiquiátrico, suporte para as escolas, profissionais para atender crianças com autismo.
O trabalho do CAPS é inovador e os resultados são muito favoráveis, levantando a auto-estima da equipe, vendo como as crianças entram e após alguns meses têm melhora significativa. São crianças que ao entrar, não conseguem interagir com a família e nem com os colegas da escola e após um tempo de terapia, essa criança volta a ser uma criança sociável, que convive bem, volta a estudar, freqüentar os lugares onde não conseguia conviver mais com as pessoas dali. São avanços muito significativos de se ver após as terapias.
A coordenadora Dilcinei Barros faz questão de lembrar que o CAPS está aberto, na saúde da família e quando os pais observarem que os filhos estão com comportamento alterado ou transtorno, procurem o PSF ou o CAPS Ij. “Não precisa necessariamente do encaminhamento de outro profissional. Tanto a criança quanto a sua família são atendidas de acordo com sua necessidade, de acordo com o diagnóstico, uma vez que a terapêutica não inclui apenas o usuário, mas também sua família, porque é dentro dela que o paciente vai obter mais sucesso em seu tratamento”, enfatizou Dilcinei Barros.

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