Secretaria de Saúde implementa Ações Extra Muro de
Prevenção do Programa Municipal de DST/AIDS
Polícia
Militar entra na ampliação do projeto Preservativo Livre Acesso
Dando continuidade às ações do
Projeto Preservativo Livre Acesso, a Secretaria Municipal de Saúde – SEMUS,
através da coordenação do DST AIDS, implantou no Quartel da Polícia Militar, na
manhã desta quarta feira (1º de agosto), um equipamento dispensador de
preservativos que disponibiliza preservativos para toda população. O objeto
suspenso fica em um local de livre acesso aos usuários com a finalidade de
aumentar o número de pessoas abastecidas com os contraceptivos. O evento
aconteceu no auditório da corporação e contou com a presença dos militares,
comandados pelo tenente coronel Edeilson Carvalho e da equipe da Secretaria de
Saúde, coordenada pela Dra. Venúzia Milhomem.
O projeto “Preservativo Livre
Acesso” foi lançado em Imperatriz em 2010. Na ocasião foram contemplados o 50º
BIS, a UEMA, a UFMA, a Secretaria da Mulher. Recentemente o Corpo de Bombeiros foi agregado ao projeto.
Em todos esses locais foram instalados o Porta Preservativo, que é um display,
onde o usuário chega e pega seu preservativo, sem se identificar e sem
vinculação a nenhum documento.
Esse sistema é acionado
justamente para facilitar a iniciativa do usuário, que muitas vezes, querendo
ou não, tem uma dificuldade, principalmente nos órgãos onde ele trabalha e nos
postos médicos para pedir o preservativo. O display, então fica disponível em
local estratégico. As pessoas têm livre acesso no quantitativo que ele
necessitar. “Nós hoje estamos disponibilizando 3 mil preservativos/mês no 50º
BIS. Começamos com 1.000 unidades e fomos aumentando gradativamente. É feito um
controle rigoroso, todo mês eles entregam uma planilha com todo o processo
desenvolvido”, afirma a coordenadora do programa DST/AIDS do município, Venúzia
Milhomem.
Por enquanto, o trabalho está
sendo desenvolvido em instituições governamentais, mas a proposta é alcançar
também as empresas privadas, principalmente as de grande porte, onde há a
necessidade de se disponibilizar o preservativo. A ação educativa como esta
realizada na Polícia Militar, é feita com o objetivo de conscientizar o usuário
do uso do preservativo, mostrando os dados epidemiológicos do Brasil, do
Maranhão e de Imperatriz.
Segundo Venúzia Milhomem, “é
muito importante trabalhar para que as pessoas presentes nessas ações sejam
multiplicadoras na questão da prevenção, porque nós sabemos que em termos de
enfrentamento das DSTs e AIDS principalmente, o uso do preservativo é o que nós
temos como ferramenta”.
O uso do preservativo é algo que
envolve questões comportamentais. “Não basta apenas termos o insumo
disponibilizado, não basta apenas o governo garantir o insumo, é preciso que a
população tenha consciência do uso do preservativo, porque é uma questão
comportamental: o fato de você pegar não garante que você vai usar”, enfatiza
Venúzia Milhomem. Segundo ela, “é por isso que tem que se trabalhar muito na
questão das palestras, das ações educativas para que as pessoas tenham essa
consciência”.
A exemplo do carnaval, quando, “infelizmente
a gente ainda vê pessoas fazendo balão do preservativo, inclusive com uma
grande falta de consciência, porque esse preservativo é pago pelos nossos
impostos, nos níveis federal, estadual e municipal, então é muito importante
valorizar esta ação, porque este também é um recurso da população”, afirma a
coordenadora do DST/AIDS.
É muito importante valorizar o
uso do preservativo, porque o crescimento do número de casos de AIDS é público
e notório. Mensalmente são detectados em média, 3,5 a 4% de positividade das
pessoas que fazem teste. É crescente também o número de casos de gestantes
detectadas com o vírus da AIDS e nesse sentido, ela precisa fazer toda uma
profilaxia para evitar que o bebê nasça com o vírus.
A amplitude dessa ação da Secretaria de Saúde
de Imperatriz é muito ampla, prova disso é que além de todas as questões
esclarecedoras e efetivas, as pessoas que visitam as instituições podem também
ter acesso aos preservativos sem preconceito, sem discriminação, com facilitação e ao
mesmo tempo servem para quebrar os desafios relacionados ao acesso aos insumos
de prevenção.
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