Semana do aleitamento materno será encerrada hoje, 7 de agosto
Programação da Secretaria de Saúde chamou atenção para esse ato de amor e vida

O Posto de Saúde São José foi o escolhido para o lançamento da Campanha Mundial de Aleitamento materno em Imperatriz. A semana de 01 a 07 de agosto foi bastante movimentada com uma agenda que incluiu diversas ações, principalmente as vinculadas às questões educativa e preventiva. A participação em grupo foi fundamental para o sucesso da Semana de Aleitamento Materno de imperatriz.


Participaram do evento, a coordenadora do Programa da Criança e do Adolescente, Valéria Alves; acoordenadora do Programa Saúde da Mulher, Dra Graça Dantas, Cimei Paixão da Atenção Básica, a Secretaria de Desenvolvimento Social – SEDES, CRAS, PSF, NASF, Equipe do Riso; Vanessa Aguiar, do Hiperdia; a Secretaria de Educação, com informações nas creches sobre a importância do aleitamento materno, enfermeiros do PSF, agentes de saúde; Núcleo Municipal de Educação em Saúde, com Flávio Ricelle e o grupo de teatro e José Augusto, diretor do Posto de Saúde São José.
O leite materno é fundamental para a saúde das crianças nos seis primeiros meses de vida, representando uma estratégia mundial para a redução da morbidade e mortalidade infantil, especialmente a neonatal.  É importante ressaltar que não existe leite fraco e que, até os seis meses de vida, o bebê só precisa do leite materno: não é necessário dar sucos, papinhas e nem mesmo água ou chá. É um alimento completo que previne contra infecções comuns na infância, isento de contaminação e perfeitamente adaptado ao metabolismo da criança. O leite humano, em virtude das suas propriedades anti-infecciosas, protege as crianças contra infecções desde os primeiros dias de vida. Além de diminuir o número de episódios de diarréia, encurta o período da doença quando ela ocorre e diminui o risco de desidratação.
Algumas mães produzem um grande volume de leite, que vai além da necessidade do seu bebê. Nesses casos, é possível doar o excedente de leite retirado após as mamadas. Ele vai ajudar na recuperação dos recém-nascidos prematuros e de alto risco.

Importante para a mãe e para o bebê



Entre as vantagens, a mãe que amamenta tem menos riscos de hemorragia e infecção após parto; sua recuperação é muito mais rápida; amamentar protege a mulher contra o câncer de mama e de ovário; o leite materno não precisa ser preparado e não tem custo algum. Além disso, é bom lembrar que o parto normal, que é melhor para a mãe e para o bebê, favorece o aleitamento materno.
De acordo com a coordenadora do programa de Saúde da Criança e do Adolescente, Valéria Moreira Alves, “é uma satisfação estar fazendo parte dessa ação de luta, porque o objetivo principal é reduzir a mortalidade infantil. Uma grande equipe faz essa ação. Como diz o slogan da campanha, “é um ato de amor e vida”, sem contar com o vínculo para mãe e filho”. O aleitamento materno é essencial para a saúde do bebê, pelo menos até os seis meses de vida. Nossa luta é estar trabalhando essa preventiva, porque o trabalho curativo é mais fácil, chegando num hospital e internando o bebê e aplicando o remédio, entretanto, o desgaste, tanto para a mãe quanto para o bebê. Hoje, nós temos que lutar insistentemente, independente dessa semana do aleitamento materno, que se encerra amanhã, dia 07 de agosto. Fico feliz ao ver uma unidade de saúde como esta do São José, que visitei no decorrer desta semana e esse ato de busca de vida, tanto para o bebê quanto para a mãe.
Segundo Cimei Simone Ribeiro Paixão, que coordena o Programa de Saúde do Idoso, “a amamentação é o início de uma vida saudável. A preocupação em saber como estão funcionando os demais programas é constante, porque “não adianta chegar á terceira idade sem ter tido uma base, pois o aleitamento materno é o início de tudo. Tenho três filhos, mas foi somente no terceiro que eu soube fazer direito, nos dois primeiros faltou orientação, houve receio do leite sustentar ou não, pois há mais de 20 anos não havia o cuidado que há hoje. Já do hospital, a mãe sai bem orientada, bem informada a respeito da a importância do aleitamento materno. É muito importante investir neste momento tão especial. No meu caso, em particular, meu terceiro filho saiu direto do peito para a papinha e não chupou o “pipo”, por isso ele acabou ficando mais saudável. Esse cuidado com a amamentação não é só físico, é psicológico também. Estar cuidado do psicológico da criança naquele momento é muito importante também, olhar, admirar, sentir o cheiro da mãe é um referencial para o bebê. Espero que as mães sejam multiplicadoras deste importante processo”, enfatizou a coordenadora da Saúde do idoso.
Para a dra. Graça Dantas, coordenadora da Saúde da Mulher, o conselho foi: “Mamães, amamentem, porque a coisa mais sublime é levar um filho ao peito. Os benefícios são inúmeros, como por exemplo, é cientificamente provado que evita câncer de mama e de ovário e ainda, como ficou provado recentemente, evita o AVC. Para a criança a importância suprema é a imunização com anticorpos que evitam a diarréia, a pneumonia, problemas alérgicos, etc. O leite sai quentinho, gosto, não precisa a mãe ir para a beira do fogão esquentar mamadeira. É só ter paciência e aproveitar esse momento belíssimo, que é a troca entre a mãe e o bebê”.
Falando em nome do Hiperdia, a coordenadora da Saúde do adulto, Vanessa Aguiar destacou que “sempre digo para as mães quando eu vou dar alguma palestra, que se a gente educar as crianças desde pequenas a gostar de alimentos saudáveis, quando ela se tornar adulto, ele não terá dificuldades. As orientações que os profissionais fornecem é que uma alimentação à base de frutas e verduras, eliminando todo tipo de gordura, formará um adulto bem saudável”.  
Criada em 1992 pela Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação (WABA), a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) é celebrada anualmente de 1º a 7 de agosto, em mais de 170 países. Em Imperatriz, esta ação integrada da Secretaria Municipal de Saúde já rendeu bons frutos, pois o objetivo de estimular a amamentação e melhorar a saúde de crianças menores de 5 anos já afeta diretamente na redução do número de mortes causadas ou associadas a práticas inapropriadas de alimentação e ocorrem no primeiro ano de vida da criança.

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