Comunidade aprova Plano de Políticas Públicas para a Mulher
Direitos
sexuais, reprodutivos e Saúde estão garantidos no documento

O
Plano, no que diz respeito à saúde, visa promover a melhoria das condições de
vida e saúde das mulheres, em todas as fases do seu ciclo vital, mediante a
garantia de direitos legalmente constituídos e a ampliação do acesso aos meios
e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde integral.
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Dentro
desse contexto, tem como objetivo específico, contribuir para a redução da
morbidade e mortalidade feminina, especialmente por causas evitáveis, em todas
as fases do seu ciclo de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação
de qualquer espécie. Visa também ampliar, qualificar e humanizar a atenção
integral à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde (SUS).
O
Plano tem como metas principais, a redução em 15% de mortalidade materna; garantir
a oferta de métodos anticoncepcionais reversíveis para 100% da população
feminina usuária do SUS, disponibilizar métodos anticoncepcionais em 100% dos
serviços de saúde, qualificar 100% dos pólos básicos para atenção integral à
saúde da mulher indígena, aumentar em 60% o número de exames citopatológicos na
população feminina e em 15% o número de mamografias.
Tem
como objetivo também, promover a adesão dos 27 estados brasileiros ao Plano de
Enfrentamento da Feminização das DST/AIDS; formar quatro referências técnicas,
por estado, em atenção às mulheres no climatério e sensibilizar cinco
referências técnicas, por estado, em atenção às queixas ginecológicas de
mulheres e adolescentes.
Visa,
ainda, programar quatorze centros de referência para assistência à
infertilidade; apoiar a organização de um centro colaborador por região para
humanização da atenção ao parto, ao abortamento e às urgências e emergências
obstétricas e implantar cinco experiências-piloto, uma por região, de um modelo
de atenção à saúde mental das mulheres na perspectiva de gênero.
O
Plano tem como prioridades na área de saúde, promover a atenção à saúde das
mulheres no climatério; estimular a organização da atenção às mulheres, jovens
e adolescentes com queixas ginecológicas e estimular a implantação da
assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres no âmbito da
atenção integral à saúde.
Objetiva,
ainda, promover a assistência obstétrica qualificada e humanizada,
especialmente entre as mulheres negras e indígenas, incluindo a atenção ao abortamento
inseguro; promover a prevenção e o controle das doenças sexualmente
transmissíveis e da infecção pelo HIV/AIDS na população feminina e reduzir a
morbimortalidade por câncer cérvico-uterino e a mortalidade por câncer de mama
na população feminina.
Busca
promover a implantação de um modelo de atenção à saúde mental das mulheres na
perspectiva de gênero; estimular a implantação da Atenção Integral à Saúde das
Mulheres, por meio do enfrentamento das discriminações e do atendimento às
especificidades étnico-raciais, geracionais, regionais, de orientação sexual, e
das mulheres com deficiência, do campo e da floresta e em situação de rua. (Domingos Cezar/ASCOM)
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