Oficina na SEMUS debate prevenção e casos de lábio leporino em Imperatriz
Em Imperatriz, foram constatados cerca de 400
casos dessa deformidade, com 180 casos registrados oficialmente. O grande
desafio hoje é encontrar os casos levantados. Segundo Leonilson Gaião,
“acreditamos que a maioria esteja em casa, vivendo escondido, guardados pela
família”, revela o cirurgião.
O lábio leporino ou fenda palatina (cientificamente fissura labiopalatal) é uma abertura
na região do lábio
ou palato,
ocasionada pelo não fechamento dessas estruturas, que ocorre entre a quarta e a
décima semana de gestação.
O adjetivo leporino refere-se à semelhança com o focinho fendido de uma lebre.
Atualmente,
graças ao aperfeiçoamento do ultrassom,
o lábio leporino pode ser diagnosticado antes mesmo do parto. Isso permite que,
logo após o nascimento, a cirurgia corretiva seja realizada. Hoje já existem
técnicas que permitem a realização da cirurgia precoce, até 1 semana de vida.
Leonilson Gaião
lembra que o lábio leporino é um problema congênito. “As causas ainda não são
bem conhecidas, mas estão relacionadas a problemas nutricionais, uso de álcool,
cigarro ou drogas durante a gestação”. Ainda de acordo com ele, o problema
acarreta problemas com a mastigação e também com a fala, além, é claro de
problemas sociais de diversas ordens.
Além do lábio
leporino, a população de Imperatriz convive com outra gama de problemas de
origem odontológica, que vão desde cáries, doenças de gengiva, infecções até
lesões benignas ou malignas em cavidade bucal, que muitas vezes não tem o tratamento
adequado.
(Lídio Almeida)
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