Imperatriz reduz em mais de 50% o número de casos da dengue em 2014

Mesmo em situação “confortável” Secretaria Municipal de Saúde adverte população por meio de blitz para continuar em alerta para se evitar a infestação do mosquito no período chuvoso
A vigilancia em Saude esteve nas mediações da Praça de Fátima e Calçadão entregando folders e informativos para despertar a coletividade quanto à necessidade de se continuar com os cuidados que eliminam focos do mosquito da dengue

De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan, em 2013 foram notificados 252 casos de dengue em Imperatriz, já em 2014 este número caiu para 120, o que representa uma queda de mais da metade dos casos. Porém, primando pela prevenção e manutenção dos baixos índices o Departamento de Vigilância em Saúde do Município realiza ações educativas constantemente para deixar a população em alerta.

Na manhã de ontem (10), os servidores do setor estiveram nas mediações da Praça de Fátima e do Calçadão entregando folders e materiais informativos para despertar a atenção da coletividade quanto à necessidade de se continuar com os cuidados que eliminam focos do mosquito da dengue, tais como não deixar entulhos e vasilhames que sirvam de depósito para o transmissor da doença em seus quintais. 

No último levantamento feito pelo Ministério da Saúde (MS), foi constatado que Imperatriz mantém índice de infestação do mosquito em 0,7% (menor que 1% que é considerado baixo risco/satisfatório). Os municípios classificados como em situação de alerta apresentam larvas do mosquito entre 1% e 3,9% dos imóveis pesquisados, enquanto as que se enquadram em situação de risco registram índice superior a 3,9%.

“Não há dúvidas de que tanto a incidência de casos da doença quanto o índice de infestação estão controlados na cidade, graças ao trabalho realizado pela Secretaria de Saúde. Porém, não podemos descuidar e população jamais deve deixar de está atenta quanto aos procedimentos de rotina que evitam a proliferação do mosquito, principalmente no período chuvoso”, alerta a coordenadora da Vigilância em Saúde.

Wilderlanya Aguiar justifica que há essa necessidade de se manter em alerta porque no período chuvoso aqui na nossa região, é a época mais propícia para reprodução do Aedes aegypti. Vale ressaltar ainda que segundo comprovação científica os ovos do mosquito transmissor da dengue sobrevivem até 450 dias fora da água, o que representa maior risco de infestação, pois esses ovos estando depositados em ambientes secos, assim que entra em contato com a água se reproduz.

A dengue no Brasil:

Informações do Ministério da Saúde indicam que 533 municípios brasileiros estão em situação de alerta para a dengue e 117 correm o risco de registrar uma epidemia da doença. O levantamento mostra, também, uma redução de 25% nos casos de mortes no estado relacionados à dengue. No ano passado, segundo o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRA), foram registrados 16 óbitos no Maranhão. Este ano, até 25 de outubro, aconteceram 12 mortes.

Na região Nordeste do país, o Ministério detectou que o principal problema para a transmissão da doença é o armazenamento incorreto de água. Dos 727 municípios que responderam ao levantamento, 354 estão em situação de alerta e 96 em situação de risco.

Municípios maranhenses em situação satisfatória (20 municípios):
Arari 0,0
Barreirinhas 0,0
Bom Jesus das Selvas 0,0
Coroatá 0,0
Itinga do Maranhão 0,0
Viana 0,0
Vitória do Mearim 0,0
Pinheiro 0,2
Alto Alegre do Pindaré 0,3
Codó 0,3
Santa Luzia 0,3
Santa Inês 0,4
Balsas 0,5
Estreito 0,5
Imperatriz 0,7
Açailândia 0,8
Grajaú 0,8
Bacabal 0,9
Itapecuru Mirim 0,9
Pindaré-Mirim0,9






Maria Almeida - ASCOM


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