Vereador Esmerahdson de Pinho esclarece sobre funcionamento da UPA São José Vereador Esmerahdson de Pinho esclarece sobre funcionamento da UPA São José
Na sessão de
ontem (25) da Câmara Municipal, o vereador Esmerahdson de Pinho (PSDB) explicou
sobre a complexidade que envolve os trâmites legais para colocar em
funcionamento a Unidade de Pronto Atendimento do Bairro São José. Com as
instalações prontas e uma estrutura para atender até 150 pacientes por dia a
UPA ainda depende de liberação de verbas para aquisição de equipamentos e
custeio das despesas mensais.
A UPA do grande
São José é de porte I. Sua estrutura compreende além de consultórios médicos,
recepção, salas para os serviços administrativos, e oito leitos para
atendimento de urgência e emergência aos usuários do Sistema Único de Saúde. Os
pacientes com pequenos agravos poderão ser atendidos e ficar internados em
observação por até 24h, sob acompanhamento de uma equipe médica nesta unidade.
Para funcionar, a
unidade precisará de no mínimo dois médicos, de preferência um Clínico Geral e
um Pediatra, segundo afirmou o vereador Esmerahdson, ao esclarecer sobre a
temática, na plenária Leo Franklin. Ele confirma que de acordo com as
informações da Secretaria Municipal de Saúde, para iniciar os atendimentos na
Unidade de Pronto Atendimento, a SEMUS depende de repasses do Ministério da
Saúde (MS) e ainda, se possível, de uma contrapartida do Estado.
“A área de
abrangência daquela UPA é de até 100 mil habitantes. Sabemos da importância de
seu funcionamento. Mas o processo é complexo. O que é de responsabilidade da Prefeitura
foi feito. A papelada foi preparada e cadastrada junto ao MS, e já se encontra
aprovada, faltando apenas a publicação da portaria. A partir de então, o
dinheiro será liberado e o Município imediatamente dará início ao processo
licitatório para equipar aquela unidade que tem uma grande relevância para população”,
esclarece o legislador.
Ele observa
ainda que, “tanto o Prefeito Madeira quanto a secretária Conceição Madeira são
médicos, e têm sensibilidade suficiente para entender a complexidade do assunto,
esforçando-se para colocar esta unidade em funcionamento. Porém, os
equipamentos custam de 600 mil a um milhão de reais. É necessário aguardar a
homologação desta portaria do MS, pois concretizado isso, haverá um repasse da
União no porte 100 mil reais para manutenção e funcionamento da UPA”, ressalta.
Passado um ano
de funcionamento, uma equipe do MS fará uma verificação em loco e avaliará a
estrutura do local e a demanda atendida, podendo aumentar este repasse para até
170 mil reais. “Porém, ainda não é suficiente. A Prefeitura tem sua
contrapartida e politicamente deve se articular para pedir uma ajuda do Governo
do Estado. Trata-se de um custeio mensal
muito alto”, acrescenta Esmerahdson ao falar dos meios viáveis de tentar driblar
os entraves burocráticos que envolve a questão.
Segundo afirmou
o próprio vereador, Imperatriz geograficamente está localizada em uma região de
fronteira, e recebe um grande número de pessoas que provoca uma demanda
reprimida, tornando o município sem condições de trabalhar apenas com os
repasses do Governo Federal. “Preocupado com isso, entrei em contato com os Deputados
Marco Aurélio e Antonio Pereira, solicitando apoio estadual para que haja uma
contrapartida satisfatória, fazendo com que o serviço funcione de forma eficaz,
melhorando o Sistema Público de Saúde como um todo, pois o funcionamento da UPA
São José desafogará a UPA Estadual e até o HMI”, finalizou.
[Maria Almeida – ASCOM]
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