PREVENÇÃO: Secretaria Municipal de Saúde já detectou mais de 800 casos de câncer na fase inicial em Imperatriz
A unidade móvel de oncologia de
Imperatriz atende os bairros da cidade
Em frente a
unidade de saúde Milton Lopes, a unidade móvel de oncologia estará prestando
atendimento à comunidade de Imperatriz
O médico oncologista Gumercindo
Filho, coordenador da unidade móvel de oncologia de Imperatriz, informou que
desde a implantação do serviço foram detectados mais de 800 casos de câncer [pele,
próstata, mama e de colo uterino] na fase inicial em Imperatriz.
Segundo ele, a chave para o
tratamento do câncer é o diagnóstico precoce, principalmente quando está no
estágio um e com possibilidade de 92% de cura, porém observa que a dificuldade
de acesso na realização do exame de biopsia pode fazer com que o paciente
demore a iniciar o tratamento.
“O paciente apresenta o nódulo,
ou seja, a lesão, porém não procura o serviço médico”, alerta ele, ao lembrar
que na rede pública do município existem mastologistas e cirurgiões oncologicos
para receber os pacientes, sem filas de espera para atendimento ambulatorial.
O médico oncologista assinala que
Imperatriz oferece atendimento diferenciado de outras regiões do país,
inclusive citou uma matéria jornalística que mostra a situação do hospital
Aldenora Belo, referência em atendimento oncológico em São Luís, onde pacientes
chegam a esperar até seis meses para conseguir atendimento na capital do
Maranhão.
“Em Imperatriz, o paciente com
diagnóstico vai para central de regulação e, posteriormente, é encaminhado para
consulta com médico oncologista e radioterapeuta e inicia, em media, o
tratamento em cinco dias úteis”, frisa ele, ao lembrar que tem sido atendimento
ainda todos os pacientes do vizinho estado do Tocantins, sem comprometer a
qualidade do atendimento dos pacientes do Maranhão.
Gumercindo Filho alerta que a
demora no atendimento e tratamento da doença poderá causa uma evolução do
câncer, sendo que, em alguns casos a doença chega até mesmo a duplicar de
tamanho.
“Se a doença sair do local
primário e ir para outro órgão [cérebro ou pulmão] poderá comprometer muito o
tratamento, pois não estaremos mais falando em cura, mas na melhoria da
qualidade de vida e o tratamento paliativo”, finaliza.
Gil Carvalho/ASCOM
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